O número de crianças-soldado continua a aumentar na República Centro-africana, segundo a Pax Christi Internacional, que considera «ilegal e imoral» envolver menores nos combates. O conflito está a deixar grande parte da população em situação difícil
O número de crianças-soldado continua a aumentar na República Centro-africana, segundo a Pax Christi Internacional, que considera «ilegal e imoral» envolver menores nos combates. O conflito está a deixar grande parte da população em situação difícil O envolvimento das crianças no conflito da República Centro-africana é ilegal e imoral e a comunidade internacional não deve poupar-se a esforços para libertar os menores e entregá-los à guarda de instituições para a proteção da infância, afirmam os dirigentes da Pax Christi Internacional, revelando que o número de crianças-soldado recrutados por vários grupos armados já ultrapassou os seis mil. a crise política desencadeada após o golpe de Estado de março de 2013 provocou uma catástrofe humanitária, que semeou morte e terror. Milhares de pessoas morreram (mais de mil só em dezembro) e 60 por cento da população necessita de assistência humanitária, sublinha a organização em comunicado, apelando aos países doadores que ajudem a recém-eleita Presidente Catherine Samba-Panza no seu programa de reconciliação nacional. apesar dos constantes apelos lançados conjuntamente pelo arcebispo de Bangui, Dieudonné Nzapalainga, e pelo imã Oumar Kobine Layama, a República Centro-africana parece naufragar na espiral de violência e de confronto inter-religioso. a presença de 6. 400 militares africanos e 1. 600 soldados franceses não se tem revelado suficiente para deter os confrontos, refere a agência Fides.