Campanha urgente lançada pela amnistia Internacional pede que pare a execução iminente de abdullah al-Qahtani, um saudita suspeito de pertencer à al-Qaeda detido numa prisão iraquiana e que foi torturado. Julgamento não foi justo, diz a organização

Campanha urgente lançada pela amnistia Internacional pede que pare a execução iminente de abdullah al-Qahtani, um saudita suspeito de pertencer à al-Qaeda detido numa prisão iraquiana e que foi torturado. Julgamento não foi justo, diz a organização
Salve esta vida, apela a amnistia Internacional (aI) na sua mais recente campanha, afirmando como estando iminente a execução por enforcamento de abdullah al-Qahtani, que já em 2013 esteve perto de ser executado no Iraque. Este saudita está preso, depois de condenado por terrorismo, como suspeito de pertencer à al-Qaeda. a organização de direitos humanos não tem dúvidas de que o seu julgamento foi flagrantemente injusto. a aI nota que esta ameaça acontece num momento em que há relatos de 38 execuções de presos nas cadeias iraquianas em apenas dois dias. Houve um horrível e repentino aumento do número de execuções no Iraque e fontes [da aI] indicam que [abdullah] está novamente sob ameaça iminente de execução. Para a amnistia, abdullah é um dos seis homens que foram torturados para confessar assassínios e [atos de] terrorismo, quando tinha sido inicialmente detido por violações de imigração. Os advogados de abdullah dizem ter provas convincentes de sua inocência, aponta a aI, que pede que o saudita seja de novo ouvido por um tribunal, num julgamento justo.como recorda a organização, no ano passado, quatro dos réus que foram julgados com abdullah foram executados e o saudita também poderia ter sido a qualquer momento, mas sua vida foi poupada, pela intensa campanha então levada a cabo. as 60 mil cartas enviadas por ativistas da amnistia terão ajudado a mantê-lo vivo, nota a aI.