a ONU apelou ao restabelecimento da segurança ao longo das principais estradas centro-africanas para permitir o acesso de pessoal e ajuda humanitária vital. Há 38 camiões bloqueados na fronteira com bens que dão para alimentar 155 mil pessoas num mês
a ONU apelou ao restabelecimento da segurança ao longo das principais estradas centro-africanas para permitir o acesso de pessoal e ajuda humanitária vital. Há 38 camiões bloqueados na fronteira com bens que dão para alimentar 155 mil pessoas num mês Na conflituosa República Centro-africano, apesar da atual violência e da insegurança, o Programa alimentar Mundial (PaM) está a fornecer ajuda a mais de 110 mil pessoas deslocadas em Bangui, a capital, e noutras cidades, assinalou a porta-voz do PaM, Elisabeth Byrs, numa conferência de imprensa em Genebra. Estima-se que milhares de pessoas terão sido mortas e 2,2 milhões, cerca de metade da população, precisam de ajuda humanitária. Tudo por causa de uma guerra que começou quando os rebeldes do Séléka, maioritariamente muçulmanos, lançaram ataques em dezembro de 2012, num conflito que foi assumindo conotações cada vez mais sectárias depois de milícias, sobretudo cristãs, conhecidas por anti-Balaka, terem pegado em armas. Cerca de meio milhão de crianças estão entre o milhão de pessoas expulsas das suas casas. Os camiões com alimentos foram bloqueados na fronteira com os Camarões, a 6 de janeiro, primeiro porque não havia nenhum oficial alfandegário, devido à situação de segurança e, depois, por os motoristas se terem recusado a seguir viagem por causa da insegurança ao longo da estrada para Bangui.