O «voluntariado é para acrescentar, não é para ocupar o posto de trabalho de ninguém», alertou Elza Chambel, presidente do Conselho para a Promoção do Voluntariado
O «voluntariado é para acrescentar, não é para ocupar o posto de trabalho de ninguém», alertou Elza Chambel, presidente do Conselho para a Promoção do Voluntariado a crise aumentou o voluntariado e esta prática cresceu muito entre os jovens, revelou Elza Chambel, presidente do Conselho para a Promoção do Voluntariado. De acordo com esta responsável, verifica-se que há um aumento de voluntários, mas talvez porque se fala mais de voluntariado. Para Elza Chambel, o ano Internacional do Voluntariado, assinalado em 2011, impulsionou muito esta prática.
Temos cerca de 600 mil pessoas a desenvolver atividades de voluntariado. Estamos a evoluir da caridade para o voluntariado, destacou, em declarações ao Jornal de Notícias. Contudo, a presidente do Conselho para a Promoção do Voluntariado, recordou que esta atividade não pode substituir postos de trabalho. O voluntariado é para acrescentar, não é para ocupar o posto de trabalho de ninguém, referiu.
Segundo esta responsável, os voluntários são motivados por variados fatores que podem estar relacionados com a idade, mas também com a busca de novas experiências. Há quem o faça porque atingiu a idade da reforma e ainda sente vontade de fazer coisas; e há quem o faça porque o voluntariado permite viajar e conhecer novas culturas, facilita contactos que poderão ajudar à entrada no mercado de trabalho. Tudo isso é bom, frisou.