atos brutais contra menores centro-africanos atinge níveis sem precedentes: há jovens mutilados, mortos e decapitados, além de violência sexual desenfreada. a comunidade mundial deve usar todas as ferramentas à sua disposição para parar com conflito
atos brutais contra menores centro-africanos atinge níveis sem precedentes: há jovens mutilados, mortos e decapitados, além de violência sexual desenfreada. a comunidade mundial deve usar todas as ferramentas à sua disposição para parar com conflito a crise na República Centro-africana está a fazer um ano e é preciso correr contra o tempo para impedir a escalada da violência num país dilacerado por confrontos entre as comunidades, sublinhou a representante especial da ONU para as crianças em conflitos armados, Leila Zerrougui, perante o Conselho de Segurança – num briefing’ sobre a sua visita, no mês passado, a este empobrecido país devastado pela guerra. a nossa única opção hoje é ampliar a resposta com ações robustas, imediatas e urgentes. Cerca de meio milhão de crianças estão entre os quase um milhão de expulsos das suas casas em 13 meses de violência, como aproximadamente seis mil crianças podem atualmente ser associadas a diversas forças e grupos armados. Hoje, o país está preso numa espiral de vingança, que destruiu o tecido social e minou a confiança entre as comunidades para as gerações vindouras, apontou Leila Zerrougui. O seu testemunho foi o último de uma série de apresentações e relatórios cada vez mais sombrios sobre a República Centro-africana, que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, há dois dias apelidava de uma crise de proporções épicas. Esta quarta-feira Ki-moon anunciou uma comissão internacional de três membros, tal como solicitado pelo Conselho de Segurança, para investigar as violações dos direitos humanos relatadas por todas as partes e ajudar a garantir que os seus responsáveis sejam responsabilizados.