Há já vários dias que a instabilidade se instalou no Equador, o que levou à paragem da sua produção petrolí­fera. Hoje, segunda-feira, começam as negociações para pôr fim ao conflito.
Há já vários dias que a instabilidade se instalou no Equador, o que levou à paragem da sua produção petrolí­fera. Hoje, segunda-feira, começam as negociações para pôr fim ao conflito. Os líderes das manifestações que fecharam as portas da indústria petroleira do Equador pararam os seus ataques e voaram para Quito, capital do país, para negociar com o governo.
Uma delegação de 60 manifestantes chegou à capital ontem, 21 de agosto, exigindo empregos e investimentos em estruturas. Chegaram da região amazónica onde há cerca de uma semana começaram a rebentar tubos de distribuição e a danificar as máquinas.
O governo tinha libertado no dia anterior alguns dos manifestantes detidos na prisão, depois dos manifestantes concordarem com o fim da violência e o início das negociações. Os líderes advertem que membros do seu grupo continuam na região e estão preparados para reiniciar os seus ataques caso as negociações falhem.
a produção de petróleo está a recuperar, mas ainda representa só a quarta parte da produção antes do início das manifestações. O governo congratula-se por o exército ter recuperado o controlo da distribuição e produção do petróleo.
Pensamos que Petroecuador está pronta para ajudar-nos com algumas das nossas exigências, principalmente que esta e as companhias privadas em operação na área construam estradas e façam mais para mitigar os danos ambientais que causam, disse Edmundo Espindola, presidente da câmara da cidade petrolífera de Shushufindi, na província de Sucumbios. Espindola e muitos outros líderes dos manifestantes são autarcas locais.
O governo declarou o estado de emergência em Orellana e Sucumbios na passada quarta-feira, permitindo às autoridades restringir a liberdade e os movimentos das pessoas. Também os meios de comunicação foram censurados.
O governo diz que só em Novembro a produção de Petroecuador, essencial para a economia do país, será restaurada. a companhia afirma que em alguns lugares pode demorar ainda mais. a produção das companhias privadas praticamente parou.
O Equador é o quinto produtor de petróleo e, depois de Venezuela, é o segundo maior fornecedor de petróleo dos Estados Unidos.