Cáritas diocesana foi chamada a ajudar um grupo de duas dezenas de imigrantes, na maioria romenos, que foram contratados para a apanha da azeitona e estavam a passar fome por falta de dinheiro
Cáritas diocesana foi chamada a ajudar um grupo de duas dezenas de imigrantes, na maioria romenos, que foram contratados para a apanha da azeitona e estavam a passar fome por falta de dinheiro a presidente da Cáritas de Beja, Teresa Chaves, informou esta segunda-feira, 6 de janeiro, que a instituição a que preside foi chamada a ajudar um grupo de 22 imigrantes, angariados para apanhar azeitona, que estavam com muita fome e há três dias que não comiam, porque não tinham rendimentos. a situação foi denunciada no fim de semana à PSP, que pediu o apoio da Cáritas. Segundo Teresa Chaves, citada pela agência Lusa, os imigrantes alegaram estar há três semanas sem receber dinheiro pelo trabalho prestado. Para minimizar o estado de carência alimentar do grupo, a instituição entregou-lhe uma quantidade bastante grande de produtos alimentares para poderem confecionar as refeições durante alguns dias. angariados em Espanha, os trabalhadores estão alojados numa quinta, no Parque Industrial de Beja. Nas declarações à PSP, queixaram-se de que o angariador que os contratou para apanhar azeitona no alentejo ainda não pagou aquilo que tinha sido acordado e só lhes deu pouco dinheiro pelo trabalho efetuado. apesar de não terem sido detetados indícios da prática de tráfico de seres humanos, a polícia encaminhou o caso para o Ministério Público e está a contactar outras instituições para que continue a ser prestada ajuda ao grupo de imigrantes até a situação ser resolvida.