Empresas de produção de óleo de palma e especuladores estrangeiros estão a comprar vastas áreas de mata virgem para plantar palmeiras. autoridades já foram visitar os terrenos após denúncia dos ambientalistas
Empresas de produção de óleo de palma e especuladores estrangeiros estão a comprar vastas áreas de mata virgem para plantar palmeiras. autoridades já foram visitar os terrenos após denúncia dos ambientalistas a organização de defesa do meio ambiente Salve a Selva está preocupada com a grande quantidade de terrenos que estão a ser comprados na amazónia peruana por empresas produtoras de óleo de palma e especuladores estrangeiros. O objetivo dos compradores é deitar abaixo a mata virgem e abrir espaço para a plantação de palmeiras, cujo impacto ambiental já se faz sentir numa área de 100 mil hectares. após a denúncia dos ambientalistas, as autoridades efetuaram uma inspeção à região afetada e ordenaram a suspensão das plantações. Mas os ativistas afirmam ter conhecimento de vários pedidos de desmatamento e temem que, a serem autorizados, os abates de árvores provoquem um impacto ainda maior na região. Para apoiar os habitantes que pretendem conservar a floresta amazónica e impedir o desmatamento, a organização ambiental lançou uma petição na internet, que apela ao governo peruano e aos políticos em geral o impedimento da destruição do ecossistema para as plantações de monoculturas de palmeiras. O objetivo da Salve a Selva é romper o círculo dos madeireiros e fazendeiros, das empresas petrolíferas e mineradoras, dos bancos ocidentais e dos políticos corruptos, que beneficiam a curto prazo da destruição das florestas tropicais, apesar dos indígenas, seringueiros, ribeirinhos e dos pequenos agricultores precisarem da selva como modo de subsistência.