Secretário-geral da ONU pediu reunião de crise dos seus principais conselheiros sobre a deterioração da situação no país. Proposto reforço da força de paz, em tentativa de travar conflito cada vez mais marcado por assassínios etnicamente orientados
Secretário-geral da ONU pediu reunião de crise dos seus principais conselheiros sobre a deterioração da situação no país. Proposto reforço da força de paz, em tentativa de travar conflito cada vez mais marcado por assassínios etnicamente orientados Depois do alerta do coordenador humanitário das Nações Unidas, Toby Lanzer, sobre o perigo de uma crise humanitária à vista no Sudão do Sul, como noticiou Fátima Missionária, é a vez de Ban Ki-moon tomar em mãos a gestão da situação no mais jovem país do mundo. Estou determinado a garantir que a UNMISS [Missão da ONU no Sudão do Sul] tem os meios para levar a cabo a sua tarefa central de proteger os civis, afirmou o secretário-geral da ONU. Vou passar a maior parte [destes dias] a apelar aos líderes regionais e outros, para reforçarem o apoio militar à UNMISS, bem como o apoio político aos esforços para resolver a crise, afirmou Ban Ki-moon. a missão conta atualmente com mais de 6. 800 soldados e agentes policiais no país, onde as tensões explodiram num conflito aberto desde 15 de dezembro, quando o governo do Presidente Salva Kiir denunciou uma alegada tentativa de golpe dos soldados leais ao antigo vice-presidente Riek Machar, demitido em julho. Salva Kiir pertence ao grupo étnico Dinka e Machar ao Lour Nuer. Ki-moon disse estar especialmente preocupado por relatos de assassínios etnicamente orientados no conflito, no qual dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas. Cerca de 45 mil procuraram proteção nas bases da UNMISS.