Depois de apontar de forma significativa para a redução da pobreza, a Malásia tem de garantir que esses ganhos não se fazem à custa do meio ambiente e dos direitos dos grupos mais vulneráveis da sociedade, como indígenas e trabalhadores migrantes
Depois de apontar de forma significativa para a redução da pobreza, a Malásia tem de garantir que esses ganhos não se fazem à custa do meio ambiente e dos direitos dos grupos mais vulneráveis da sociedade, como indígenas e trabalhadores migrantes as comunidades indígenas e os trabalhadores migrantes podem ver os seus direitos postos em causa com os ganhos que têm sido alcançados no desenvolvimento na Malásia. assim como o meio ambiente, avisou um especialista das Nações Unidas. a Malásia tem feito progressos impressionantes para a redução da pobreza e melhorou em todos os indicadores sócio-económicos, reconheceu o relator especial das Nações Unidas sobre o direito à alimentação, Olivier De Schutter, no final de uma visita oficial de dez dias a este país do Sudeste asiático. À medida que caminha para se tornar um país de elevados rendimentos, [a Malásia] deve abordar o que se pode chamar de questões de desenvolvimento de segunda geração’. De Schutter elogiou os avanços significativos do país em direção à plena realização do direito à alimentação, incluindo a adoção em 2013 da legislação do salário mínimo, o que, segundo o relator especial, irá trazer grandes progressos para garantir que o acesso à alimentação seja uma realidade para os trabalhadores pobres no país.