«Deixando um lugar livre na mesa da Ceia de Natal, pensemos nos pobres, nos que têm fome, nas pessoas sós, nos sem-abrigo, nos marginalizados, nos que sofrem por causa da guerra e, de forma especial, nas crianças», declarou o Papa Francisco

«Deixando um lugar livre na mesa da Ceia de Natal, pensemos nos pobres, nos que têm fome, nas pessoas sós, nos sem-abrigo, nos marginalizados, nos que sofrem por causa da guerra e, de forma especial, nas crianças», declarou o Papa Francisco

as audiências gerais durante o Inverno, normalmente, decorrem na Sala Paulo VI, mas este ano, com o maior afluxo de peregrinos a Roma que desejam ver e saudar o Papa Francisco, têm que ser feitas na Praça de São Pedro, apesar do frio intenso que se faz sentir. Esta quarta-feira, 18 de dezembro, na audiência geral, o Papa Francisco abordou o tema do Natal de Jesus que é a razão da esperança cristã. Para Francisco o Natal de Jesus é a manifestação de que Deus se colocou de uma vez por todas da parte do homem, para nos salvar, para nos erguer do pó das nossas misérias, das nossas dificuldades e pecados. É a demonstração de que Deus está connosco e confia ainda em nós! Deus vem habitar com os homens, escolhe a terra como sua morada para estar junto com o homem e fazer-se encontrar lá onde o homem passa os seus dias na alegria e na dor. O Papa insistiu na importância da humildade e afirmou que um cristão que se pavoneia é uma coisa feia, não é cristão: o cristão serve, humilha-se. E acrescentou: Façamos que os nossos irmãos e irmãs nunca se sintam sós: a nossa presença solidária ao seu lado explica, não só com as palavras mas também com a eloquência dos gestos, que Deus está próximo de todos. Se no Natal Deus não se revela como alguém que olha do alto e domina o Universo, mas como alguém que se humilha e desce à terra pequenino e pobre, isso significa que para nos parecermos com Ele não devemos colocar-nos acima dos outros, mas humilhar-nos, pôr-nos ao seu serviço, fazer-nos pequenos com os pequenos e pobres com os pobres, declarou o Santo Padre, pedindo que neste Natal se façam gestos solidários com os mais fracos e marginalizados à imitação de Jesus, que quis nascer pequenino e pobre.