a farmacêutica britânica GlaxoSmith-Kline (GSK) anunciou que irá pedir autorização à agência europeia do medicamento para comercializar uma vacina contra a malária
a farmacêutica britânica GlaxoSmith-Kline (GSK) anunciou que irá pedir autorização à agência europeia do medicamento para comercializar uma vacina contra a maláriaE a Organização Mundial da Saúde(OMS) já confirmou o seu apoio. Significa isto que em 2015 deverá estar disponível um meio importante para combater uma das doenças mais mortíferas. O problema é que a própria equipa de investigadores médicos, na qual pontifica o espanhol Pedro alonso, admite que os seus resultados não são espectaculares, como notou o jornal El País’, pois a capacidade de proteção para as crianças de entre cinco e 17 meses é de apenas 50 por cento. E nos recém-nascidos perde a eficácia. Ora a regra para as vacinas infantis é uma eficácia na ordem dos 90 por cento. Contudo a GSK argumenta que a sua vacina será sempre uma ferramenta a mais no combate a uma doença parasitária, pois somar-se-á às redes mosquiteiras com insecticida e aos medicamentos antipalúdicos. Outras equipas de cientistas mundo fora tentam também desenvolver uma vacina, se possível mais eficaz, como é o caso dos investigadores do Instituto de Medicina Molecular, da Faculdade de Medicina de Lisboa. a apoiá-los está a Fundação Bill e Melinda Gates, que, segundo uma notícia doExpresso’, já investiu 72 mil euros no projeto. Também apoiadas pelo magnata da Microsoft estão outras equipas portuguesas, do Instituto Gulbenkian de Ciência e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, mas as suas pesquisas estão ainda numa fase muito inicial quando comparadas com as da GSK.