Os ativistas dos direitos humanos consideram que a União Europeia devia «envergonhar-se» pelos números insignificantes de refugidos da Síria que os Estados membros se dispuseram a receber
Os ativistas dos direitos humanos consideram que a União Europeia devia «envergonhar-se» pelos números insignificantes de refugidos da Síria que os Estados membros se dispuseram a receber a amnistia Internacional (aI) acusou os países da União Europeia (UE), esta sexta-feira, 13 de dezembro, de ignorarem os refugiados sírios, no que se refere ao acolhimento. apenas 10 Estados membros se ofereceram para receber deslocados, mas num máximo de 12 mil, o que é uma vergonha, segundo os ativistas. O Reino Unido e a Itália estão entre os países que não se dispobilizaram para acolher asilados. No início do mês, a UE apresentou planos para tentar impedir que mais imigrantes morram no mar Mediterrâneo, depois de mais de 350 pessoas, muitas delas vindas da Síria, terem morrido num naufrágio nas proximidades da ilha italiana de Lampedusa, em outubro. Uma das propostas é que os Estados membros enviem aviões para que a UE possa realojar milhares de pessoas a partir dos campos de refugiados. agora, os dirigentes da aI dizem que a UE falhou miseravelmente em fornecer um refúgio seguro para os sírios, observando que 55 mil destes conseguiram chegar a algum país europeu para pedir asilo. O relatório da organização também critica as operações push-back que visam reter os sírios que viajam a partir da Turquia, sublinhando que a Comissão Europeia aplicou 228 milhões euros para reforçar o controle das fronteiras.