Seguindo as orientações do Papa Francisco, na sua primeira exortação apostólica, a Conferência Episcopal Portuguesa vai refletir sobre a forma como são proferidas as homilias e sugerir novas formas de as tornar menos teóricas
Seguindo as orientações do Papa Francisco, na sua primeira exortação apostólica, a Conferência Episcopal Portuguesa vai refletir sobre a forma como são proferidas as homilias e sugerir novas formas de as tornar menos teóricas a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai analisar a forma como os sacerdotes proferem as suas homilias, sobretudo nas missas dominicais, e poderá vir a sugerir algumas pistas para que a mensagem do Evangelho se torne mais viva e menos teórica para os fiéis. a reflexão, anunciada esta terça-feira, 10 de dezembro, pelo porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, será enquadrada no tema das Jornadas Pastorais do Episcopado, que decorre em junho do próximo ano. Os membros do Conselho Permanente da CEP estiveram reunidos, em Fátima, e uma das decisões que tomaram foi escolher a exortação apostólica do Papa Francisco – a alegria do Evangelho’ – para tema das jornadas. Nesse âmbito, será dada particular atenção às orientações e considerações do Sumo Pontífice sobre esta parte da liturgia, sobretudo quando o pregador cai na tentação de habituar-se à sua própria linguagem e pensar que todos os outros a usam e compreendem espontaneamente. Muitas vezes, nós falamos da fraca adesão desta ou daquela parte da sociedade à Igreja, mas também nós, pastores, devemos bater no peito, porque tantas vezes a homilia é pesada, demasiado extensa, pouco vivida, ou é pouco a transmissão de uma vida e talvez demasiado teórica, disse Manuel Morujão, sublinhando a responsabilidade eclesial em servir os fiéis com a Palavra de Deus viva e eficaz e não com discursos enfadonhos. Na reunião de hoje, os bispos que compõem o CP apelaram aos portugueses que se unam em torno da campanha da Cáritas, para erradicar a fome, em Portugal e no mundo. Essa chaga mundial também bate à porta dos portugueses e isso deve acordar as consciências de todos, em particular dos cristãos. Todos devemos dar as mãos para ultrapassar esta injustiça social, referiu o porta-voz da CEP.