Mais de 850 mil crianças foram salvas do HIV, desde 2005, mas há tendências alarmantes que têm sido observadas entre adolescentes, o que requer medidas urgentes para ajudar este grupo vulnerável, alertou a UNICEF, num novo relatório
Mais de 850 mil crianças foram salvas do HIV, desde 2005, mas há tendências alarmantes que têm sido observadas entre adolescentes, o que requer medidas urgentes para ajudar este grupo vulnerável, alertou a UNICEF, num novo relatórioas mortes relacionadas com sida entre adolescentes, com idades entre os 10 e 19 anos, aumentou em 50 por cento entre 2005 e 2012, passando de 71 mil para 110 mil, em contraste com os progressos obtidos na prevenção da transmissão de mãe para filho, de acordo com o Relatório de balanço sobre crianças e a sida – 2013, divulgado sexta-feira, 29 de novembro. a UNICEF notou que havia cerca de 2,1 milhões de adolescentes que viviam com o HIV em 2012, metade dos quais em apenas seis países – África do Sul, Nigéria, Tanzânia, Quénia, Índia e Zimbabué. No ano passado, cerca de dois terços das novas infeções pelo vírus em adolescentes dos 15 aos 19 anos estavam entre as raparigas. O mundo agora tem a experiência e as ferramentas para conseguir uma geração sem sida. as crianças devem ser os primeiros a beneficiar dos nossos sucessos em derrotar o HIV, e as últimas a sofrerem quando estamos aquém do esperado, afirmou o diretor executivo da UNICEF, anthony Lake. O relatório, que antecipa o Dia Mundial da Sida, no domingo, revela que, ao aumentar o investimento em intervenções de grande impacto para cerca de 5500 milhões de dólares (4042 milhões de euros) em 2014, dois milhões de adolescentes, principalmente raparigas, podem evitar a infeção em 2020. Os investimentos em 2010 foram de 3,8 mil milhões de dólares (cerca de 2,8 milhões de euros).