é um verdadeiro relatório de esperança. a amnistia Internacional divulgou uma lista de presos políticos que foram entretanto libertados pela ação de todos aqueles que insistem em escrever pela liberdade de pessoas detidas por crimes de consciência
é um verdadeiro relatório de esperança. a amnistia Internacional divulgou uma lista de presos políticos que foram entretanto libertados pela ação de todos aqueles que insistem em escrever pela liberdade de pessoas detidas por crimes de consciência Há um ano, Nasrin Sotoudeh definhava na prisão – detida pelo governo iraniano com acusações forjadas de divulgar propaganda contra o sistema, como relata a organização de defesa de direitos humanos. a história, resume-se em breves linhas, iguais a tantos outros presos de consciência. E é sintetizada numa mensagem divulgada pela amnistia Internacional (aI): esta advogada de direitos humanos iraniana cumpria uma pena de seis anos e estava proibida de conversar com o marido ou os dois filhos pequenos. Em protesto, Nasrin fez uma greve de fome que se prolongou por 49 dias. Hoje, ela está livre graças em parte ao apoio da amnistia Internacional, congratula-se a organização. Depois de anos com uma campanha em seu nome, a amnistia comemorou a libertação de Nasrin no final de setembro. a prática da aI é conhecida, desde que um britânico viu dois estudantes portugueses serem detidos pela polícia política na ditadura do Estado Novo por terem brindado à liberdade. Muitas vezes escrevemos a pedir a libertação de pessoas como Nasrin, que foram presas injustamente.com a aproximação da época festiva – um momento em que reflete sobre o ano que passou – também importa lembrar as vitórias que obtivemos. E a aI recorda que, para além de Nasrin, também outros prisioneiros de consciência, como Shi Tao, da China, e o jornalista cubano Calixto Ramón Martínez arias, conquistaram a liberdade. Mas, acrescenta a organização, os seus voluntários também pressionaram os EU a a assinarem um tratado histórico para manter armas convencionais longe das mãos de quem viola os direitos humanos.