a polícia moçambicana anunciou a detenção de uma dezena de suspeitos de crimes de ameaça, rapto e extorsão e lançou um alerta à população, para que não se deixe levar nas burlas, praticadas por telefone
a polícia moçambicana anunciou a detenção de uma dezena de suspeitos de crimes de ameaça, rapto e extorsão e lançou um alerta à população, para que não se deixe levar nas burlas, praticadas por telefone À semelhança dos raptos que estão a espalhar o medo nas cidades de Maputo e Matola, a polícia moçambicana veio agora lançar um alerta também para os casos de burla que estão a alastrar no país. Segundo as autoridades, os criminosos ligam para casa das vítimas e ameaçam sequestrar os familiares mais próximos, caso não lhes sejam entregues determinadas quantias em dinheiro. O teor da conversa, reproduzido pelo porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa, é quase sempre o mesmo: Não me obrigues a sujar as mãos com o sangue do teu parente. Se não depositares o dinheiro, não vai ter a tua esposa ou o teu filho. Regra geral, os burlões têm informações detalhadas sobre as vítimas, adiantou o responsável, aconselhando as pessoas a não cederem a este tipo de pressões, mas a denunciarem as ameaças às autoridades. a semana passada, foram detidos 10 suspeitos dos crimes de ameaça, rapto e extorsão. Em relação aos últimos dois raptos, ocorridos a semana passada, Pedro Cossa disse não haver ainda informações sobre o paradeiro dos reféns e desmentiu que um dos raptados seja de nacionalidade portuguesa. O cidadão é de nacionalidade moçambicana e não portuguesa, no caso de ser (português) então tem dupla nacionalidade, porque os laudos indicam que ele é moçambicano, assegurou o porta-voz da PRM.