as Nações Unidas pediram ao governo de Mogadí­scio que abra um inquérito ao caso da jornalista alegadamente violada por dois colegas. a vítima foi detida depois de denunciar a agressão
as Nações Unidas pediram ao governo de Mogadí­scio que abra um inquérito ao caso da jornalista alegadamente violada por dois colegas. a vítima foi detida depois de denunciar a agressão Uma jornalista da rádio pública da Somália acusou dois companheiros de trabalho de violação, mas as autoridades, em vez de prenderem os suspeitos, deram ordem de prisão à queixosa e ao profissional de comunicação que denunciou o caso. agora, as Nações Unidas pedem ao governo que ordene a abertura de uma investigação independente e transparente. a jornalista abusada e o profissional que a entrevistou foram detidos, acusados de difamação e ofensa às instituições. Nicholas Kay, enviado especial da ONU à Somália, disse estar a seguir com atenção o tema de novas acusações de violência sexual em Mogadíscio e destacou a importância de existirem investigações credíveis, representações legais e liberdade de imprensa. O mês passado, segundo a agência Misna, as forças de segurança entraram na sede da Rádio Shabelle, sequestraram os trabalhadores, destruíram vários equipamentos e detiveram diversos jornalistas. Em fevereiro, uma mulher tinha acusado os militares do exército de a terem atacado e violado. a vítima e o jornalista que tornou pública a denúncia foram condenados a um ano de prisão, mas a pena foi anulada em segunda instância.