as instituições que atuam no âmbito da economia social deverão receber uma parte importante dos fundos comunitários atribuídos a Portugal entre 2014
as instituições que atuam no âmbito da economia social deverão receber uma parte importante dos fundos comunitários atribuídos a Portugal entre 2014De acordo com os últimos desenvolvimentos, o papel das instituições que atuam no âmbito da economia social será cada vez mais relevante, prevendo-se, inclusive, segundo os sinais dados pelo governo, que estas instituições recebam parte preponderante dos fundos europeus no próximo bolo’ financeiro destinados a Portugal, entre 2014 e 2020. Este reforço do estado social, ainda segundo as informações governamentais, passa não só por uma criação previsional de cerca de 3. 000 postos de trabalho, mas também pela abertura de 9. 500 vagas nos equipamentos atualmente previstos, ou seja, um reforço por exemplo no número de vagas em instituições de apoio aos jovens e à terceira idade. Os objetivos centrais deste investimento prendem-se, sobretudo, com a rentabilização da capacidade que os agentes da economia social têm a nível local para combater a pobreza. Por outro lado, numa vertente mais economicista, servirão para implementar um maior rigor no que respeita ao fator custo/benefício das respostas e dos projetos sociais já existentes. Toda esta aposta não é nada mais, nada menos do que a materialização de um dos três vetores fundamentais de crescimento que deverão orientar as ações concretas, emanadas pela União Europeia: o crescimento inclusivo, que se centra na promoção de uma economia com altas taxas de emprego, aquisição de conhecimentos e luta contra a pobreza. Desta forma, poderemos concluir que haverá provavelmente maior e melhor capacidade de responder satisfatoriamente às atuais necessidades e dificuldades da população. Mas não podemos ignorar que também pode ser um indicador de que a atual situação económica, que reforça a necessidade do papel social, estará para ficar durante mais algum tempo.