Onda de assaltos à mão armada e assassinatos extrajudiciais, incluindo soldados do exército e um magistrado, abalaram por mais de uma semana Bangui, a capital centro-africana. a ONU apelou ao Governo de transição para levar criminosos à justiça
Onda de assaltos à mão armada e assassinatos extrajudiciais, incluindo soldados do exército e um magistrado, abalaram por mais de uma semana Bangui, a capital centro-africana. a ONU apelou ao Governo de transição para levar criminosos à justiça assolada por décadas de instabilidade e conflito, a República Centro-africana assistiu ao regresso da violência em dezembro do ano passado, quando a coligação rebelde Séléka lançou uma série de ataques, que culminou em março no ataque à capital, com o Presidente François Bozizé a ser forçado a fugir de Bangui. ao governo de transição, liderado pelo primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, foi confiado o restauro da lei e da ordem, para abrir caminho para eleições democráticas. Mas os confrontos armados no nordeste do país têm aumentado desde agosto. a República Centro-africana (RCa) enfrenta ainda uma terrível situação humanitária que afeta cerca de 4,6 milhões de pessoas. Num comunicado de imprensa divulgado segunda-feira, 18 de novembro, o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na RC a (BINUCa, na sigla em francês) apelou às autoridades de transição para prosseguirem e acelerarem o restabelecimento das capacidades da polícia e da guarda civil e confiar exclusivamente a estas forças a missão de manter a lei e a ordem em Bangui.