a população da cidade de Tacloban está desesperada pela falta de auxí­lio, dias depois da passagem de um supertufão que deixou um rasto de destruição. Uma representante da ONU pôde testemunhar a tragédia ao sobrevoar num helicóptero a região
a população da cidade de Tacloban está desesperada pela falta de auxí­lio, dias depois da passagem de um supertufão que deixou um rasto de destruição. Uma representante da ONU pôde testemunhar a tragédia ao sobrevoar num helicóptero a região Notando que a coordenadora das Nações Unidas de ajuda de emergência, Valerie amos, chegou a Tacloban nessa aeronave, o representante nas Filipinas da agência das Nações Unidas para os refugiados (aCNUR), Bernard Kerblat, adiantou que amos observou em primeira mão o incrível nível de destruição e o incrível nível de desespero entre a população. Como as Nações Unidas e outras organizações estão a ampliar a operação de ajuda em curso nas Filipinas, a responsável humanitária da ONU manterá contactos com sobreviventes de Tacloban, a cidade mais duramente atingida, depois de ter lançado um apelo urgente de 301 milhões de dólares (224,5 milhões de euros) para ajudar a salvar vidas. Valerie amos deslocou-se à região por onde passou o tufão Haiyan’, de categoria 5, durante o fim de semana, para promover o levantamento dos danos e reunir com trabalhadores humanitários que lutam contra fortes chuvas, estradas bloqueadas e pistas de aviação e portos marítimos danificados, para chegar a milhões de pessoas em toda a região, desesperadas por comida, água e outras necessidades básicas. Já Bernard Kerblat disse à Rádio ONU que pelo menos oito regiões estão logisticamente isoladas. Tenho medo de que, cinco dias depois, e mesmo que todos trabalhem 24 horas sobre 24 horas, ainda não saibamos a extensão de toda a tragédia.