O «agravamento das desigualdades e das injustiças», causado pela crise financeira, «não» pode calar os cidadãos, afirma a Cáritas Portuguesa
O «agravamento das desigualdades e das injustiças», causado pela crise financeira, «não» pode calar os cidadãos, afirma a Cáritas PortuguesaOs cristãos e todos os homens e mulheres de boa vontade não podem calar-se perante o agravamento das desigualdades e das injustiças, afirma a Cáritas Portuguesa, em comunicado, aludindo à crise financeira, económica e social que está a afetar as pessoas. No mesmo documento, a organização humanitária afirma que é necessário recusar a indiferença.
Todos são chamados a agir e a contrariar quaisquer manifestações de desigualdade e de exclusão, sublinha a Cáritas Portuguesa, adiantando que o mundo atual vê crescer as disparidades e as injustiças. Por esse motivo, a organização da Igreja Católica considera que é preciso sensibilidade e sentido de justiça para minorar drasticamente os sacrifícios de quantos são afetados pelas medidas geradas pela crise.
Para este organismo humanitário, a União Europeia deverá coordenar esforços no sentido de pôr a riqueza e o desenvolvimento ao serviço de todos. O que se impõe é a adoção de medidas visando o combate à pobreza, a promoção do investimento e do emprego e a salvaguarda da dignidade humana para todos, realça a Cáritas.