Para que não se tornem em «estruturas fechadas e intocáveis», os seminários «precisam de reforma constante», considera antónio Vitalino, bispo de Beja
Para que não se tornem em «estruturas fechadas e intocáveis», os seminários «precisam de reforma constante», considera antónio Vitalino, bispo de Beja

Os seminários precisam de reforma constante para não se tornarem em estruturas fechadas e intocáveis, afirma antónio Vitalino, bispo de Beja, na sua última nota pastoral, a propósito da Semana dos Seminários, que vai decorrer em todo o país de 10 a 17 de novembro. Segundo o prelado, esta iniciativa é uma ocasião para analisar o papel destes espaços na vida da Igreja e da sociedade.

as comunidades dos seminários não se podem fechar em si mesmas. Precisam da relação com as comunidades reais e estas também de se relacionar com os seus seminários, refere antónio Vitalino, acrescentando que os formadores, os párocos e os bispos precisam de estar atentos, para que nos seminários se cultive este tipo de formação.

Para o prelado, a Igreja, assim como as comunidades cristãs e os formadores devem cultivar uma relação humana, orante e de entreajuda, também económica, procurando sempre os melhores meios para formar um clero compassivo, misericordioso, atento aos pobres e aos pecadores.

No mesmo documento, intitulado Formar para a vida, o prelado pede aos fiéis que rezem pelos seminários, os seus formadores e seminaristas para que estes espaços de formação se abram às comunidades e estas aos seminários de modo a que surjam as vocações para o serviço missionário.