Uma das atividades dos Missionários da Consolata na Coreia é a do diálogo com outras religiões. Para tal, foi criado o centro Fonte de Consolação, que mudou a sua localização, devido a um projeto habitacional. a mudança levou-nos a um renovado empenho
Uma das atividades dos Missionários da Consolata na Coreia é a do diálogo com outras religiões. Para tal, foi criado o centro Fonte de Consolação, que mudou a sua localização, devido a um projeto habitacional. a mudança levou-nos a um renovado empenho

Um ano após a inauguração do novo centro, ocorrida a 29 de outubro 2012, o responsável pelo mesmo, o padre Diego Cazzolato (italiano e um dos pioneiros da missão na Coreia), deu início a um curso de formação com o objetivo de criar um grupo de pessoas interessadas no diálogo e com o qual poder levar por diante um projeto mais amplo de encontro, conhecimento e diálogo com membros de outras religiões.

Esta formação consistiu em quatro encontros (2, 9, 16 e 23 de outubro) e nela participaram quatro religiosas, cinco leigos, um nosso missionário moçambicano e um diácono diocesano que atualmente está a pensar tornar-se missionário da Consolata. as temáticas dos encontros foram as seguintes: o primeiro consistiu na apresentação dos objetivos do mesmo, da história do diálogo na Igreja com base em vários documentos papais e do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso. O segundo encontro foi mais prático, com atividades de grupo relacionadas com os sentimentos relativos ao encontro com pessoas de outras religiões (medos e expetativas) e à apresentação dos quatro tipos de diálogo: o da vida, o das obras, o dos profissionais e o da partilha da experiência religiosa.

O terceiro foi centrado nas palavras mais importantes do diálogo: identidade e diferença, empatia e paixão, escutar e conhecimento do outro. Seguiu-se uma breve partilha em grupos sobre estas palavras e o modo com as aplicar na vida concreta de todos os dias. Finalmente, o quarto encontro foi uma experiência concreta de encontro e diálogo com pessoas de outras religiões. Para tal, foram convidados um monge budista zen, Ji-kwang, e uma monja do budismo won (budismo coreano), Lee Yo-sol, os quais são pessoas abertas ao diálogo. Todos ficaram satisfeitos com o resultado e ficou a promessa de continuarem a encontrar-se para mais formação, inserida num projeto mais concreto e elaborado, o qual incluirá visitas a outros centros religiosos, começado pelos dos dois convidados.como diz padre Diego, esta formação teve como objetivo lançar as sementes da criação de um grupo de Diálogo Inter-religioso com o qual poder elaborar e trabalhar um projeto sério e duradouro.