Relatório das Nações Unidas divulgado destaca as altas taxas de gravidez na adolescência nos países em desenvolvimento e apela aos governos para ajudarem as raparigas a atingirem o seu pleno potencial pela educação e serviços de saúde adequados
Relatório das Nações Unidas divulgado destaca as altas taxas de gravidez na adolescência nos países em desenvolvimento e apela aos governos para ajudarem as raparigas a atingirem o seu pleno potencial pela educação e serviços de saúde adequadosO relatório Estado da População Mundial 2013, produzido pelo Fundo das Nações Unidas da População (UNFPa, na sigla inglesa), observa que dos 7,3 milhões de nascimentos, dois milhões são de meninas com 14 ou menos anos, muitas dos quais sofrem graves consequências sociais de saúde a longo prazo e de futuras gravidezes, como a fístula obstétrica.

Há um número estimado de 70 mil adolescentes nos países em desenvolvimento que morrem por ano devido a complicações durante a gravidez e o parto. Muitas vezes, a sociedade culpa apenas a menina por ficar grávida, notou o diretor executivo do UNFPa, Babatunde Osotimehin.

a realidade é que a gravidez na adolescência não é na maioria das vezes o resultado de uma escolha deliberada, mas sim a ausência de escolhas, e de circunstâncias que ultrapassam o controlo de uma rapariga. É uma consequência do pouco ou nenhum acesso à escola, emprego, informação de qualidade e cuidados de saúde, concluiu o responsável.