O secretário-geral das Nações Unidas felicitou a Organização para a Proibição de armas Quí­micas (OPaQ) por ter sido agraciada com o Prémio Nobel da Paz de 2013 e saudou o seu trabalho no campo do desarmamento e da não proliferação
O secretário-geral das Nações Unidas felicitou a Organização para a Proibição de armas Quí­micas (OPaQ) por ter sido agraciada com o Prémio Nobel da Paz de 2013 e saudou o seu trabalho no campo do desarmamento e da não proliferação Dos campos de batalha, passando pelos laboratórios, à mesa das negociações, a ONU tem a honra de trabalhar lado a lado com a OPaQ para eliminar a ameaça representada pelas armas químicas para todas as pessoas e para sempre, sublinhou Ban Ki-moon, perante o anúncio do Prémio Nobel da Paz ter sido atribuído à organização pelo Comité norueguês. a OPaQ tem fortalecido o Estado de direito em matéria de desarmamento e de não-proliferação. Graças, em grande medida, aos seus esforços, 80 por cento dos arsenais de armas químicas declarados foram destruídos. acredito fortemente que este sucesso pode inspirar outras partes da máquina do desarmamento global a responder para lá das expectativas da comunidade internacional. Ban Ki-moon sublinhou que, enquanto a OPaQ está a ser reconhecida cerca de 100 anos depois do primeiro ataque de armas químicas, este armamento continua a ser um perigo claro e presente, como demonstra a crise na Síria, onde uma equipa da missão conjunta da ONU/OPaQ supervisiona neste momento a destruição de arsenais químicos do país. Estas declarações foram feitas antes da decisão do Conselho de Segurança em aprovar formalmente a Missão Conjunta entre a OPaQ e a ONU na Síria, na sequência dos trabalhos realizados pela missão de investigação das Nações Unidas ao armamento químico.