Execuções públicas, abortos forçados, morte por fome, são algumas das mais comuns violações dos direitos humanos que se praticam na Coreia do Norte.
Execuções públicas, abortos forçados, morte por fome, são algumas das mais comuns violações dos direitos humanos que se praticam na Coreia do Norte. a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, da Coreia do Sul, publicou um relatório onde descreve esta terrível situação. O documento resulta de 150 entrevistas a refugiados norte-coreanos e foi preparado pelo professor Koh Yu-huan, da Universidade Dongguk.
Metade dos entrevistados assistiram pessoalmente a execuções públicas. a condenação à morte é aplicada por crimes tais como o roubo de uma vaca até à venda de material pornográfico. Uma refugiada testemunhou que uma enfermeira num hospital fez abortar uma mulher com murros no ventre, justificando-se que no hospital não há medicinas adequadas.
Outras testemunhas contaram que a população sofre muito, que se encontram ao longo da estrada pessoas mortas de fome. Segundo várias organizações internacionais, nos últimos anos morreram de fome na Coreia do Norte ao menos dois milhões de pessoas.
a crise alimentar norte-coreana é devida a uma série de desastres naturais, como inundações e secas, e a erros de política agrícola praticados pela ditadura militar.
Por causa destes problemas, centenas e centenas de norte-coreanos tentam fugir para a China ou para a Coreia do Sul. Para evitar o fluxo de refugiados, a china tem devolvido os fugitivos, que são conduzidos a campos de concentração.
a Comissão de Direitos Humanos, criada em 1998, teve sempre relutância a estudar e denunciar os problemas da Coreia do Norte. No entanto agora decidiu-se a tornar público o relatório, não obstante as críticas de muitos coreanos que a acusam de alinhar com o governo e os políticos do sul.