autoridades confirmaram a morte de mais de 350 pessoas no terramoto que atingiu a região ocidental. Faltam tendas, água e comida para os desalojados e as milícias têm dificultado a assistência às vítimas
autoridades confirmaram a morte de mais de 350 pessoas no terramoto que atingiu a região ocidental. Faltam tendas, água e comida para os desalojados e as milícias têm dificultado a assistência às vítimas O balanço provisório do sismo de 7,7 graus na escala de Richter que atingiu a província paquistanesa de Balochistán, na passada terça-feira, 24 de setembro, aponta para a existência de 359 mortos e 765 feridos, mas as autoridades temem que estes números venham a aumentar quando as equipas de socorro conseguirem chegar aos locais mais remotos. Entretanto, foi lançado um pedido aos rebeldes, para que ponham fim aos ataques nas zonas devastadas pelo terramoto. a comida, a água e as tendas de campanha têm-se revelado insuficientes para a quantidade de desalojados, mas o governo decidiu não aceitar as eventuais ajudas externas. Enquanto os feridos graves foram transportados para outras localidades, os restantes sobreviventes continuam em condições muito precárias. Os registos oficiais indicam que 21 mil casas ficaram destruídas e cerca de 300 mil pessoas foram afetadas pelo terramoto, que se fez sentir em seis distritos da província.como se não bastassem estas dificuldades, existe o perigo das milícias de etnia balochi, que lutam há anos pela independência por razões de identidade e para manterem o controlo do território. O governo lançou um pedido aos grupos separatistas para que ponham fim aos ataques nas zonas atingidas, depois de ter ocorrido um ataque a uma coluna de socorristas e o disparo de misseis contra o helicóptero que transportava o responsável pelas operações de socorro.