«Queremos uma Igreja que sai, que não passa o tempo a olhar para o umbigo», apelou antónio Marto, bispo na diocese de Leiria-Fátima. Segundo o prelado, «a lamentação não leva a lado nenhum, não ajuda a encontrar Deus, é uma patologia e uma doença»
«Queremos uma Igreja que sai, que não passa o tempo a olhar para o umbigo», apelou antónio Marto, bispo na diocese de Leiria-Fátima. Segundo o prelado, «a lamentação não leva a lado nenhum, não ajuda a encontrar Deus, é uma patologia e uma doença»

a celebração do jubileu de vários sacerdotes que cumprem as bodas de prata e ouro de ordenação sacerdotal foi presidida por antónio Marto, bispo de Leiria-Fátima, na última quinta-feira, 26 de setembro, na Basílica da Santíssima Trindade. Durante a homilia da celebração, antónio Marto deixou um desafio aos fiéis: Queremos uma Igreja que sai, que não passa o tempo a olhar para o umbigo e que não perde tempo com as questiúnculas internas, uma Igreja que sai para ir às periferias, para curar as feridas e aquecer o coração.

Dirigindo-se aos sacerdotes, o prelado pediu-lhes para cumprirem o seu ministério com alegria, coragem, humildade e misericórdia. O sacerdote pode fazer muito pelo acolhimento, no aconselhamento espiritual e no confessionário, referiu, citado pelos serviços de comunicação do Santuário de Fátima.

a lamentação não leva a lado nenhum, não ajuda a encontrar Deus, é uma patologia e uma doença, disse o bispo de Leiria-Fátima, acrescentando que viver a vocação e o ministério sem alegria e sem esperança é um contratestemunho, uma resignação. Há que acreditar que Deus não abandona o mundo e que cada tempo oferece novas chances, destacou. Entre outros sacerdotes, a eucaristia foi concelebrada pelo grupo de padres que integra a Fraternidade Sacerdotal de Leiria-Fátima.