O setor do turismo deve ter uma maior consciência ecológica, que envolva um «uso mais moderado» dos recursos naturais, nomeadamente da água, afirma o diretor da Obra Nacional da Pastoral do Turismo
O setor do turismo deve ter uma maior consciência ecológica, que envolva um «uso mais moderado» dos recursos naturais, nomeadamente da água, afirma o diretor da Obra Nacional da Pastoral do Turismo Carlos Godinho, sacerdote e diretor da Obra Nacional da Pastoral do Turismo defende uma maior consciência ecológica neste setor, que passe pelo uso mais moderado dos recursos naturais. Devemos () formar as novas gerações para o uso correto da água, consciencializando-as para a sua importância, numa séria e autêntica formação ambiental, escreve o responsável, numa mensagem para o Dia Mundial do Turismo, que se assinala esta sexta-feira, 27 de setembro.

No mesmo documento, Carlos Godinho fala sobre a necessidade de preservação deste elemento. Sabemos () que a água é um recurso limitado e que, à escala global, nem todos têm igual acesso a este dom fundamental, particularmente quando as transformações climáticas tendem a estender sobre boa parte do orbe terrestre um manto crescente de desertificação, afirma o responsável.

Segundo o sacerdote, o turismo implica uma forte utilização dos recursos existentes, nem sempre consciente das suas implicações face aos recursos realmente disponíveis. Cada vez mais, hoje, se utilizam dispositivos de controlo do consumo de água, passíveis de serem aplicados em contextos tão diversos como a hotelaria, a restauração e outros espaços de particular serviço à prática do turismo, propõe, na mensagem enviada à agência Ecclesia.

O Dia Mundial do Turismo foi também assinalado com uma mensagem do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, na qual se apela a uma maior consciência ecológica por parte dos turistas. É importante reiterar que todos os que estão envolvidos no fenómeno do turismo têm uma forte responsabilidade na gestão da água, de modo a que este setor seja efetivamente fonte de riqueza a nível social, ecológico, cultural e económico, destaca o documento.