Os Médicos Sem Fronteiras estão a desenvolver novas abordagens de vacinação na República Democrática do Congo, para travar um epidemia de sarampo que está a devastar o país
Os Médicos Sem Fronteiras estão a desenvolver novas abordagens de vacinação na República Democrática do Congo, para travar um epidemia de sarampo que está a devastar o país a enfermeira Tessy Fautsch foi com os Médicos Sem Fronteiras (MSF) para Wamba, no norte da República Democrática do Congo (RDC), para participar numa campanha de vacinação contra o sarampo. a iniciativa faz parte de um novo projeto cuja meta é responder à epidemia que tem devastado o país desde 2010.

O programa tem dois objetivos: tratar casos confirmados para reduzir a mortalidade, e desenvolver novas abordagens de vacinação que possam ser adotadas pelo Ministério da Saúde do país para conter a doença.

Quando a disseminação da epidemia de sarampo é constatada numa área, é necessário vacinar o máximo de crianças, mesmo se for difícil chegar a essa área, explica Tessy Fautsch, em comunicado, destacando que, por vezes, o acesso a determinados locais de vacinação pode levar uma semana.

Em regiões isoladas, a cobertura de vacinação é insuficiente e o sarampo causa muitas mortes em crianças com menos de cinco anos. Também vemos muitos casos em adolescentes e adultos. Na área de saúde de Wamba, os MSF vacinaram mais de 50 mil crianças (97 por cento da população alvo), evitando a disseminação da epidemia. agora, o projeto é ir para o sul, para a província de Kasai Ocidental, para responder a uma nova onda da epidemia, refere a enfermeira.
Desde 2010, mais de 200 mil pessoas foram infetadas por sarampo na RDC e mais de 4. 500 crianças morreram devido à doença. Em dois anos, quatro milhões de pessoas foram vacinadas devido ao trabalho dos MSF e à boa colaboração com as autoridades locais de saúde, assinala organização.