Mais de 130 líderes mundiais participam na 68º assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa. a guerra civil na Síria e a espionagem internacional estarão no centro das atenções
Mais de 130 líderes mundiais participam na 68º assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da américa. a guerra civil na Síria e a espionagem internacional estarão no centro das atenções a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, será a primeira Chefe de Estado a proferir um discurso esta terça-feira, 24 de setembro, na 68º assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, Estados Unidos da américa (EUa). O encontro terá como foco principal a guerra civil na Síria, mas na agenda de trabalhos estão outros pontos sensíveis, como a questão nuclear iraniana e a espionagem internacional dos norte-americanos. É esperada uma intervenção vigorosa de Rousseff contra a política de espionagem mundial praticada pelo governo americano, que motivou o adiamento de uma visita de Estado da Presidente brasileira a Washington marcada inicialmente para 23 de outubro. Segundo a agência France Presse, Dilma questionará a forma de controlo da internet, altamente dependente dos EUa, e pedirá medidas para reforçar a proteção contra ações como as que o ex-consultor da inteligência americana Edward Snowden tornou públicas e que, no caso do Brasil, afetaram as comunições da Presidente e da Petrobras. Em relação à Síria, os oradores abordarão o momento atual, em que a comunidade internacional observa com impotência o agravamento do conflito, que já provocou mais de 100 mil mortos e dois milhões de refugiados em 30 meses. antes do início da assembleia, os norte-americanos e os seus aliados desdobraram-se em contactos diplomáticos para encontrarem uma solução para esta guerra, em pleno coração do Médio Oriente. Os mais de 130 líderes mundiais darão ainda atenção ao programa nuclear do Irão. apesar dos receios do Ocidente, o novo Presidente Hassan Rohani irá tentar convencer os parceiros internacionais das boas intenções de seu país, assegurando que nunca irá ter uma arma nuclear. Rohani, que substituiu Mahmud ahmadinejad na presidência do país, pode inclusive apertar a mão de Obama, um avanço entre os dois países, que não têm relações diplomáticas desde 1979.