as comunidades da Guiné-Bissau «ainda não reconhecem que a educação é fundamental», afirmaram duas técnicas da Fundação Fé e Cooperação, organismo da Igreja Católica
as comunidades da Guiné-Bissau «ainda não reconhecem que a educação é fundamental», afirmaram duas técnicas da Fundação Fé e Cooperação, organismo da Igreja CatólicaNa Guiné-Bissau, as comunidades ainda não reconhecem que a educação é fundamental para elas, afirmaram duas técnicas da Fundação Fé e Cooperação (FEC), que estão a fazer o diagnóstico do ensino guineense. Uma criança quando nasce em Portugal ou na Europa não estranha sequer porque é que vai para a escola, é inerente à sua vida. Na Guiné-Bissau é o inverso, ir à escola é uma coisa que não é inerente, explicou Catarina Lopes, técnica dos projetos de cooperação para o desenvolvimento da FEC. No entanto, o envolvimento das comunidades no processo educativo tem provocado algumas mudanças. antes tinha que ir às aldeias para falar da importância de ter um jardim de infância, hoje as crianças em Bissau são tantas que não há jardins suficientes para dar resposta, isto já é um primeiro indicador, acrescentou a responsável, citada pela agência Lusa. Há mais de uma década na Guiné-Bissau, os técnicos da FEC começaram por dar aulas, depois formaram professores e, atualmente, já existem formadores guineenses a formar professores guineenses, disse Susana Refega, diretora executiva da fundação. Depois de trabalhar no ensino básico, a FEC começou a intervir noutros níveis de ensino, nomeadamente no pré-escolar, intervenção documentada no filme Bambaram di Mindjer, apresentado em Lisboa na última segunda-feira, 23 de setembro.