Num momento de crise económica e financeira, a «humanidade está disponível e desperta para uma atitude verdadeiramente cristã», considera o patriarca de Lisboa, Manuel Clemente
Num momento de crise económica e financeira, a «humanidade está disponível e desperta para uma atitude verdadeiramente cristã», considera o patriarca de Lisboa, Manuel Clemente a humanidade está disponível e desperta para uma atitude verdadeiramente cristã e que podemos considerar pastoral social, afirmou Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, esta terça-feira, 10 de setembro, na sessão de abertura do 28. º Encontro da Pastoral Social.

Referindo-se à atualidade como um tempo muito complexo e de enorme viragem civilizacional, o prelado disse que o que sustenta as mudanças é a humanidade dos portugueses que continua a persistir. a caridade e a pastoral, na sua dinâmica social, são o nosso lugar. Não pode ser outro, acrescentou, durante a sua intervenção que teve lugar em Fátima.

Jorge Ortiga, arcebispo primaz de Braga e presidente de Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, também interveio no encontro. Segundo o prelado, a ação social da Igreja não pode ser considerada um mero assistencialismo, ou uma substituição da responsabilidade das autoridades públicas.

a nossa caridade tem que ser universal, destacou, perante os participantes presentes no Centro Pastoral Paulo VI. a pastoral social, sem receio e sem medo, deve ser uma expressão deste amor universal e gratuito, que vai motivando e que vai originando caminhos novos que é preciso percorrer, disse aos agentes pastorais.

a Igreja ou é caridade, na sua dinâmica, ou não existe. Ou é amor verdadeiro ou então não tem razão de ser, acrescentou. O Encontro da Pastoral Social decorre até à próxima quinta-feira, 12 de setembro. Testemunhar a caridade no ano da Fé é o tema da iniciativa, organizada pelo Secretariado Nacional da Pastoral Social.