O governo moçambicano pretende investir as receitas dos recursos minerais na resolução dos problemas da população, em vez de criar fundos e um banco de investimentos, como foi proposto pela autoridade tributária
O governo moçambicano pretende investir as receitas dos recursos minerais na resolução dos problemas da população, em vez de criar fundos e um banco de investimentos, como foi proposto pela autoridade tributária O Ministério dos Recursos Minerais (MIREM) de Moçambique quer canalizar as receitas resultantes da exploração dos recursos minerais para a resolução dos problemas que afetam a população moçambicana, em vez de criar um fundo soberano de riqueza, um fundo de estabilização macroeconómica ou um banco de investimentos, como foi proposto recentemente pela autoridade tributária. Não estamos em condições de pegar no dinheiro e guardá-lo num banco. Temos uma insuficiência em infraestruturas e um tecido social bastante fragilizado. Portanto, temos um conjunto de aspetos que precisamos endireitar, explicou o porta-voz do MIREM, Custodio Nguetana, citado pela agência de informação de Moçambique. Quando o país não tiver problemas de saúde, educação, entre outros, aí sim, vamos pôr o dinheiro no banco, adiantou o responsável. a produção de recursos minerais no primeiro semestre deste ano em Moçambique registou um crescimento na ordem de 34 por cento comparativamente com igual período de 2012, esperando-se que, no final de 2013, a contribuição do setor para o Produto Interno Bruto (PIB) seja de 2,9 por cento. Para o ano de 2014, as estimativas governamentais apontam para um crescimento global de 7,9 por cento.