Secretário de Estado norte-americano passou o fim de semana na Europa numa maratona diplomática destinada a angariar apoios para uma ação militar na Síria. O congresso decide nos próximos dias se autoriza o ataque
Secretário de Estado norte-americano passou o fim de semana na Europa numa maratona diplomática destinada a angariar apoios para uma ação militar na Síria. O congresso decide nos próximos dias se autoriza o ataque O secretário de Estado dos Estados Unidos da américa (EUa), John Kerry, regressa a Washington esta segunda-feira, 9 de setembro, depois de um fim de semana em reuniões em vários países europeus, para tentar conquistar o apoio dos governos para uma ação militar contra o regime sírio, acusado de ter provocado um massacre com armas químicas. Numa entrevista à estação televisiva CBS, o Presidente sírio, Bashar al-assad, negou mais uma vez ter ordenado um ataque químico nas proximidades da capital, em 21 de agosto. Mas os norte-americanos continuam a atribuir-lhe a responsabilidade da ofensiva. O uso odioso de armas químicas por assad cruzou uma linha vermelha internacional”, declarou Kerry, em Paris. Doze dos países que integram o grupo das nações mais ricas e poderosas do mundo (G20) subscreveram um comunicado que defende uma resposta séria à Síria. Mais de duas dezenas de países europeus também se manifestaram favoráveis a uma intervenção militar contra o regime de assad. O Presidente dos EUa, Barack Obama, aguarda agora pela decisão do congresso, que irá votar nos próximos dias se autoriza ou não o ataque.