Numa mensagem para o Dia Internacional da Literacia, a aID Global alerta para as «desigualdades no acesso à educação» e apela ao «envolvimento da sociedade em prol da mudança social»
Numa mensagem para o Dia Internacional da Literacia, a aID Global alerta para as «desigualdades no acesso à educação» e apela ao «envolvimento da sociedade em prol da mudança social»O Dia Internacional da Literacia é assinalado este domingo, 8 de setembro, com um alerta da organização ação e Integração para o Desenvolvimento Global (aID Global) para as desigualdades no acesso à educação. Em comunicado, a organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) apela ao envolvimento da sociedade em prol da mudança social.

Cerca de 775 milhões de jovens e adultos, em todo o mundo, ainda não sabem ler nem escrever, 122 milhões de crianças em idade escolar continuam a não frequentar aulas e milhões terminam o ensino básico com competências de literacia muito deficientes, indica a ONGD. Neste contexto, as mulheres representam dois terços da população analfabeta do mundo, lamenta a organização.

Criada há sete anos, a aID Global luta para que todas as crianças tenham acesso à educação e aos livros. No terreno, a organização desenvolve um programa de apoio às bibliotecas municipais e escolares, na província de Gaza, em Moçambique, para além de outros projetos pontuais realizados na Guiné-Bissau e em Cabo Verde.

No âmbito do programa Passaporte para a leitura, a organização já enviou mais de 25 mil livros infantis, manuais escolares e obras literárias para as bibliotecas por si apoiadas na província de Gaza, e formou 53 docentes e técnicos em gestão de bibliotecas e dinamização da leitura. Recentemente, a ONGD lançou a campanha Livros para Chówké para angariar fundos para a aquisição de cinco mil manuais, para a Biblioteca Municipal de Chókwé, duramente afetada pelas cheias do início do ano.