Docentes integram uma organização de caridade que presta assistência às crianças desfavorecidas, na ilha de Basilan, no sul do país. Foram levados por um grupo de homens armados
Docentes integram uma organização de caridade que presta assistência às crianças desfavorecidas, na ilha de Basilan, no sul do país. Foram levados por um grupo de homens armados as forças especiais do exército filipino estão desde quinta-feira, 5 de setembro, à procura de dois professores que foram sequestrados por um grupo de homens armados, na ilha de Basilan, na região sul do país. Segundo fontes militares, citadas pela agência Misna, os sequestradores estarão ligados ao grupo rebelde abu Sayyaf. Os guerrilheiros entraram em casa dos docentes, fizeram-nos reféns e transportaram-nos de barco para parte incerta. Durante muitos anos, este grupo, que se supõe ter ligações com a al-Qaeda, utilizou o sequestro como arma de terror e meio de financiamento. No entanto, e num contexto de violência que escapa ao controlo das forças de segurança, existem vários outros grupos ativos na mesma região, em relações aos quais se desconhece a inclinação religiosa ou ideológica. Em muitos casos, os sequestros são obra das milícias vinculadas aos clãs que lutam pelo domínio do território. as escolas são um alvo fácil e, ao mesmo tempo, simbólico, pelo que estão sempre na mira dos guerrilheiros, tal como acontece com os sacerdotes, trabalhadores sociais e jornalistas. Frederick Banot e Cherden Masongle, os dois professores desaparecidos, são membros de uma organização católica de caridade que ajuda os meninos pobres da região de Basilan.