a criação de grupos de segurança locais ameaça cada vez mais os nepaleses e a amnistia Internacional denuncia violações dos direitos humanos.
a criação de grupos de segurança locais ameaça cada vez mais os nepaleses e a amnistia Internacional denuncia violações dos direitos humanos.
a amnistia Internacional (aI) denunciou o aumento de grupos de seguranças que, tendo pegado em armas contra os rebeldes maoístas, estão agora a atacar civis, alegando ligações ao movimento maoísta. No relatório País partido, vidas destruídas, a aI lança o alarme quanto ao número crescente de grupos civis armados em muitos distritos do Nepal.
Estes grupos, que têm claramente o apoio do governo nepalês, são responsáveis por um crescente número de violações dos direitos humanos, escreve aquela organização internacional. activistas dos direitos humanos e jornalistas, sedeados no distrito de Nawalparasi,disseram à agência de notícias IRIN que os seus movimentos sãovigiados por membros dos grupos de segurança, que os acusam de serem demasiado críticos da política do governo contra o maoísmo. Não vamos pouparquem quer que sejaque nos acuse de violar os direitos humanos, afirmou Muna Khan, líder de um destes grupos.
De acordo com o relatório da aI, a mais grave violação dos direitos humanos, praticada por estes grupos de segurança, aconteceu em Kapilbastu, a 300quilómetros da capital. a 17 de Fevereiro, mais de 700 casas foram queimadas e 31 pessoas assassinadas.
Há uma necessidade urgente de medidas que mudem esta situação. É preciso defender activamente os direitos humanos e a segurança imediata de crianças, mulheres e homens do Nepal, conclui o relatório.