Os guineenses das zonas rurais estão sem dinheiro para comprar comida e, por isso, reduziram as refeições. Segundo Rui Fonseca, encarregado da FaO em Bissau, a carência alimentar severa está a afetar pelo menos 260 mil pessoas
Os guineenses das zonas rurais estão sem dinheiro para comprar comida e, por isso, reduziram as refeições. Segundo Rui Fonseca, encarregado da FaO em Bissau, a carência alimentar severa está a afetar pelo menos 260 mil pessoas a carência alimentar severa está a aumentar na Guiné-Bissau, afetando milhares de pessoas. a má campanha de caju, principal receita das famílias rurais, e a crise causada pelo golpe de Estado de abril de 2012, são os principais motivos para os guineenses, principalmente das zonas rurais, não terem dinheiro para comprar alimentos e, por isso, reduzirem as refeições e alimentarem-se só de frutos silvestres. as previsões atuais apontam para que pelo menos 260 mil pessoas estejam a passar por carência alimentar severa na Guiné-Bissau, explicou Rui Fonseca, encarregado da Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO) em Bissau, em declarações à agência Lusa. Para combater a problemática, o Programa alimentar Mundial (PaM), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a FaO já fizeram um pedido junto dos sistemas de apoio das Nações Unidas para que seja proporcionada ajuda à Guiné-Bissau.
a resposta deverá surgir até final do mês e esse apoio poderá traduzir-se no envio de alimentos, sementes, material vegetal e pequenos equipamentos agrícolas para o país. Entretanto, arranca esta segunda-feira, 19 de agosto, a formação de pessoal que vai estar no terreno para a realização de um inquérito sobre segurança alimentar. Os resultados deverão ser conhecidos no próximo mês de setembro.