«as pessoas – singulares ou coletivas – devem tomar decisões, essencialmente de racionalização de custos, que possibilitem a sustentabilidade e a saúde financeira, potenciando assim uma vida com mais segurança e confiança.
«as pessoas – singulares ou coletivas – devem tomar decisões, essencialmente de racionalização de custos, que possibilitem a sustentabilidade e a saúde financeira, potenciando assim uma vida com mais segurança e confiança. Na economia real, a gestão das empresas, organizações e famílias está relacionada com a sua sustentabilidade e rentabilidade. Numa vertente de responsabilidade social das organizações, e de preocupação no que respeita à sustentabilidade da economia social, a abertura e a preocupação das empresas e demais instituições para apoiar os seus colaboradores e o seu meio envolvente a imprimirem uma gestão mais cuidada e sustentável dos seus rendimentos, são pequenos passos que em muito podem contribuir para melhorar a sustentabilidade das famílias e, inerentemente, das próprias organizações e de Portugal.como tal, e com pequenos gestos, as organizações que possibilitem e disponibilizem a transmissão de conhecimentos e ferramentas aos seus colaboradores, para que estes se sintam melhor preparados para gerir de forma eficaz o orçamento familiar e analisar as diferentes vertentes financeiras do agregado familiar, potencia uma maior sustentabilidade financeira da família, e consiste num verdadeiro ato de apoio à economia social. Estas ações permitem, na sua essência, o desenvolvimento de mecanismos de combate à crise económica, através de uma atitude pró-ativa e de um planeamento doméstico/familiar. Sucintamente, o primeiro passo da gestão do orçamento familiar passa pela elaboração do orçamento, constituindo a mais importante tarefa de gestão das finanças pessoais. aplicada esta primeira fase, as famílias, tal como todas as organizações, quer do meio privado, do público e da economia social, deverão proceder aos atos de controlo dos gastos, para que possam também planear melhor o futuro. Neste ponto, e após o controlo e monitorização dos gastos, em conjugação com o orçamento disponível, as pessoas (singulares ou coletivas) devem tomar decisões, essencialmente de racionalização de custos, que possibilitem a sustentabilidade e a saúde financeira, potenciando assim uma vida com mais segurança e confiança. Em termos práticos, e por forma a ganhar maior sustentabilidade e controlo do orçamento familiar, existem pequenos passos essenciais, tais como: registar todas as suas fontes de rendimentos; recolha de todas as faturas, recibos e outros documentos financeiros; dividir as despesas em categorias, onde existem despesas fixas (exemplo da prestação da casa ou o colégio dos filhos) e variáveis (mediante utilização esporádica e que pode variar, como é o caso das despesas em cafés ou restaurantes); calcular os totais dos seus rendimentos e despesas mensais; mediante os resultados, fazer ajustes às suas despesas para os meses seguintes, de maneira a conseguir que o saldo seja positivo; e por fim rever mensalmente o orçamento e as despesas. *Economista e Consultor Financeiro