«Se não temos esperança, não somos cristãos. Que não nos roubem a esperança, porque esta força é uma graça, um dom de Deus que nos leva em frente, olhando para o Céu», disse o Santo Padre em Castelgandolfo
«Se não temos esperança, não somos cristãos. Que não nos roubem a esperança, porque esta força é uma graça, um dom de Deus que nos leva em frente, olhando para o Céu», disse o Santo Padre em CastelgandolfoO Papa Francisco, embora tenha decidido passar o período de verão no Vaticano, deslocou-se esta quinta-feira, dia 15, solenidade da assunção de Maria, a Castelgandolfo, a cerca de 30 quilómetros de Roma, para presidir à Eucaristia. antes da celebração visitou em forma privada o mosteiro das Clarissas dessa cidade dos Castelos Romanos. Na sua homilia, o Papa centrou a reflexão sobre o mistério da assunção de Maria, citando o Concílio Vaticano II: a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da sua vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha do universo. Hoje, Ela brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrino, até que chegue o dia do Senhor, acrescentou o Papa. Se no Céu ela já está associada à glória do seu Senhor, não esquece os seus filhos sujeitos às provas e desafios de todos dias: Maria não os deixa sozinhos; a Mãe de Cristo e da Igreja está sempre connosco, clarificou. Citando o Evangelho do dia, o Sumo Pontífice chamou a atenção para a esperança que deve animar o povo cristão, no meio dos conflitos e da luta quotidiana entre o bem e o mal: OMagnificaté o cântico da esperança, é o cântico do Povo de Deus em caminho na história. É o cântico de tantos santos e santas, alguns bem conhecidos, outros, muitíssimos, desconhecidos, mas bem conhecidos por Deus: mães, pais, catequistas, missionários, padres, irmãs, jovens, também crianças, que enfrentaram a luta da vida, trazendo no coração a esperança dos pequenos e dos humildes, especificou. É um cântico que recorda que o Corpo de Cristo, a Igreja, com todas as suas comunidades, continua a sofrer hoje a Paixão. E Maria está lá, próxima a estas comunidades, a estes nossos irmãos, caminha com eles, sofre com eles, e canta com eles oMagnificatda esperança, concluiu o Santo Padre, convidando os fiéis a unir-se ao cântico de Maria feito de paciência e de vitória, de luta e de alegria, que une a Igreja triunfante com a peregrinante, que une a terra com o Céu, a história com a eternidade.