O secretário-geral da ONU condenou nos termos mais fortes a violência desta quarta-feira no Cairo, quando os serviços de segurança egí­pcios usaram da força em manifestações, e pediu que todos se concentrem em promover uma reconciliação inclusiva

O secretário-geral da ONU condenou nos termos mais fortes a violência desta quarta-feira no Cairo, quando os serviços de segurança egí­pcios usaram da força em manifestações, e pediu que todos se concentrem em promover uma reconciliação inclusiva
Esta nova onda de repressão – que terá provocado pelo menos 278 mortos, entre os quais 43 polícias, segundo relatos das agências de informação – surge poucos dias depois de Ban Ki-moon ter repetido o apelo para que todas as partes no Egito reconsiderem as suas ações à luz das novas realidades políticas e do imperativo de evitar mais perdas de vidas. De nada serviu.

O secretário-geral [das Nações Unidas] lamenta que as autoridades egípcias tenham optado pelo uso da força para responder às manifestações em curso, sublinhou o seu porta-voz em comunicado.
Enquanto a ONU ainda recolhe informações concretas sobre os acontecimentos desta quarta-feira, há registo de centenas de pessoas que foram mortas (pelo menos 278) ou ficaram feridas em confrontos entre as forças de segurança e manifestantes que exigem o restabelecimento do Presidente deposto, Mohamed Mursi.