Mais de 600 famílias, que vivem no maior campo de refugiados do Uganda, vão ser abrangidas por um projeto comunitário que envolve a construção de fogões sustentáveis
Mais de 600 famílias, que vivem no maior campo de refugiados do Uganda, vão ser abrangidas por um projeto comunitário que envolve a construção de fogões sustentáveisO alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (acnur) anunciou o apoio a um projeto comunitário de fogões sustentáveis, que irá beneficiar centenas de famílias refugiadas no Uganda. a iniciativa envolve o ensino de técnicas de fabrico dos aparelhos e a elaboração de briquetes, a partir da lama, do lixo orgânico e de resíduos agrícolas, para que estes sirvam de biocombustível, para substituir a lenha e o carvão vegetal.
Segundo o acnur, a segurança das mulheres das áreas rurais ugandesas foi uma das preocupações que levou à adoção da medida, uma vez que estas percorrem distâncias, que podem durar cerca de cinco horas, por áreas perigosas, para recolherem lenha.
além dos fatores ligados à segurança das mulheres, os promotores desta iniciativa também pretendem introduzir métodos de cozedura mais simples, baratos e ecológicos. até o final deste ano, o plano prevê envolver mais 600 famílias do acampamento de Nakivale, o maior espaço de refugiados do Uganda, que acolhe milhares de cidadãos.