as Igrejas sul-africanas enviam ajuda humanitária para o Zimbabue e esperam conseguir criar um movimento popular, semelhante ao que pôs termo ao apartheid.
as Igrejas sul-africanas enviam ajuda humanitária para o Zimbabue e esperam conseguir criar um movimento popular, semelhante ao que pôs termo ao apartheid.comida e cobertores foram enviados para o Zimbabue pelas Igrejas sul-africanas. Na “Operação Esperança Zimbabué” foram enviados dois camiões de comida e quatro mil cobertores às vítimas das demolições em Harare, capital do país e mais ajuda está prometida. Centenas de milhar de pessoas ficaram sem casa.com este esforço humanitário, as Igrejas sul-africanas pretendem contribuir para a criação de um movimento semelhante ao que ajudou a acabar com o apartheid.
O Conselho das Igrejas Sul-africanas (CISa), que criticou duramente a limpeza social levada a cabo nos bairros desfavorecidos do Zimbabué, afirma que a ajuda faz parte de um plano para ajudar a população mergulhada numa grave crise económica.
“Não se trata só de ajuda. é uma questão de solidariedade e de apoio”, disse o arcebispo anglicano Njongonkulu Ndungane, um forte crítico do presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, e do que ele considera uma resposta ineficaz da África do Sul à crise em que vive o país vizinho.
Em Junho foi lançada a “Operação Restaurar a Ordem” em Harare, alegadamente para demolir os refúgios do mercado negro. O governo deu por terminadas as demolições na semana passada, depois das crí­tica dos países ocidentais e das Nações Unidas. Calcula-se que umas 700 mil pessoas perderam as suas casas.
Os meios de comunicação social estatais zimbabueanos lançaram uma campanha para desacreditar os clérigos sul-africanos, sugerindo que o movimento era financiado pelos serviços secretos britânicos para desprestigiar o governo de Mugabe.