No último dia da peregrinação internacional de agosto, Jean-Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo, pediu aos fiéis para não perderem a «alma na emigração», mas para fazerem dela um meio de «proximidade com Deus»
No último dia da peregrinação internacional de agosto, Jean-Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo, pediu aos fiéis para não perderem a «alma na emigração», mas para fazerem dela um meio de «proximidade com Deus»Não percais a vossa alma na emigração, mas fazei dela fonte de uma nova proximidade com Deus, pediu aos migrantes Jean-Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo, durante a homília da missa de encerramento da peregrinação internacional de agosto, que decorreu no Santuário de Fátima, esta terça-feira, dia 13.

Perante os peregrinos presentes no recinto do local de culto mariano, o arcebispo do Luxemburgo aludiu às situações de carência, de fracasso, de vergonha, à falta de saúde e ainda às preocupações que põem em causa a concretização dos sonhos.

Nos piores momentos, recordamo-nos de que somos crianças e que daríamos tudo para termos a nossa mãe ao nosso lado para nos consolar um pouco, nas alturas mais difíceis, referiu o responsável, adiantando que é preciso investir a vontade e a vida para conhecer a palavra de Cristo.

É necessário darmos a nossa vida a Deus – a nossa vida real, não a idealizada e espiritualizada, apelou. Jean-Claude Hollerich pediu ainda uma mudança, que poderá ser feita na família e no local de trabalho. Por vezes, falta-nos o amor: nas nossas tarefas, lamentou.

Deixai-vos tocar por Cristo. Não tenhais medo da exigência e da ternura de Deus que vos quer mostrar a Sua face, para vos trazer a felicidade de toda a consolação, disse aos fiéis.