Para combater o crescente número de situações de carência, a Rede Europeia anti-Pobreza Portugal acredita que é necessária uma estratégia nacional. a ONG aponta como prioridade o combate à pobreza infantil e um maior apoio aos idosos
Para combater o crescente número de situações de carência, a Rede Europeia anti-Pobreza Portugal acredita que é necessária uma estratégia nacional. a ONG aponta como prioridade o combate à pobreza infantil e um maior apoio aos idosos a Rede Europeia anti-Pobreza Portugal ambiciona por uma estratégia nacional para combater o aumento do número de situações de carência. Por isso, enviou uma proposta ao governo e a todos os partidos. Jardim Moreira, sacerdote e presidente do organismo, acredita que esta é a altura para começar a preparar uma estratégia que possa beneficiar dos fundos comunitários para 2014-2020, e, agora, aguarda a marcação de uma audiência com o secretário de Estado da Segurança Social. Neste momento não há em Portugal nenhum plano nacional de luta contra a pobreza, há apenas a resposta da emergência social através das cantinas sociais. Simplesmente é preciso ir mais longe, disse Jardim Moreira, citado pela Rádio Renascença. achamos que neste quadro de 2014 a 2020, quanto aos fundos estruturais, deve ser tomada em conta a necessidade de uma fatia dos fundos. além do emprego e do desenvolvimento, é necessário cuidar das pessoas que estão em grave carência e em risco de pobreza, afirmou.
O combate à pobreza infantil e um maior apoio aos idosos, são, para o organismo, as prioridades. O problema da prevenção da pobreza nas crianças é tremendamente elevado em Portugal. Há notícias dos pais no desemprego, o problema da alimentação, do abandono escolar [e] da saúde. Portanto, corremos o risco de [ter] um futuro bastante hipotecado se não cuidamos hoje das crianças, disse o sacerdote.