Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos esteve reunido na alemanha e chamou a atenção para a situação das empregadas domésticas, sujeitas a «salários miseráveis e a turnos de trabalho intermináveis»
Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos esteve reunido na alemanha e chamou a atenção para a situação das empregadas domésticas, sujeitas a «salários miseráveis e a turnos de trabalho intermináveis» a defesa dos direitos sociais dos trabalhadores, sobretudo numa época de crise económica e financeira como a que se vive atualmente, foi uma das principais preocupações levantadas pelos delegados do Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC), durante um seminário internacional, que decorreu em Haltern am See, na alemanha. Portugal também esteve representado. Esta crise económica provocou a perda de direitos sociais que tinham sido conquistados e um aumento do desemprego e da precariedade do emprego. Milhões de trabalhadores carecem de segurança social ou de uma proteção social adequada, pelo que defender os seus direitos e de todas as pessoas, é um dever de justiça, alerta a organização, num comunicado enviado à agência Ecclesia. através das exposições realizadas pelos delegados, de diferentes países, constatou-se o sofrimento de muitas famílias trabalhadoras, porque os direitos fundamentais não são respeitados. Ficou a saber-se também da existência de situações de escravatura de trabalhadores imigrantes e da condição degradante de muitas empregadas domésticas em todo o mundo, que vivem com salários miseráveis e turnos de trabalho intermináveis. Situações que segundo a declaração final do encontro são consequência de um modelo económico contrário aos direitos sociais, de uma política sem sentido de justiça e de fraternidades e uma cultura social contrária à fraternidade e à solidariedade. No documento, os 163 delegados, de 44 movimentos nacionais, pediram uma nova mentalidade na abordagem a estes problemas e uma comunidade política internacional que desenvolva políticas de distribuição justa da riqueza económica, social e cultural, criando, por exemplo, um rendimento mínimo universal, que permita a subsistência a milhões de pessoas.