O Uganda aceita a presença de líderes rebeldes vindos do Congo no seu território, mas recusa ser o seu santuário e afrimaque está do lado do governo congolês e das Nações Unidas.
O Uganda aceita a presença de líderes rebeldes vindos do Congo no seu território, mas recusa ser o seu santuário e afrimaque está do lado do governo congolês e das Nações Unidas. Na segunda-feira, 25 de Julho, o Uganda declarou que não permitirá que o recém-criado Movimento Revolucionário do Congo (MRC), ou outro grupo armado, ataque a República Democrática do Congo a partir do território ugandês. “Se alguém atacar Kinshasa [capital da R. D. Congo], nós estaremos do seu lado. é com eles que nós partilhamos informação”, disse o tenente-coronel Shaban Bantariza à imprensa local.
Reconhece que seis líderes de grupos armados que operam no nordeste da R. D. Congo, que se aliaram para formar o MRC, estiveram recentemente em Kampala, capital do Uganda. a lei internacional pode estar a ser violada pelo Uganda ao permitir a presença de rebeldes no seu território, segundo declarações do governo congolês e da missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo, conhecida como MONUC.
Na passada semana, Kemal Saí¯ki, membro da MONUC, afirmou que o Uganda “tem a obrigação de não permitir ou tolerar o uso do seu território como base de apoio, santuário de segurança, lugar de asilo ou eixo de trânsito para armas destinadas ao Congo ou milícias estrangeiras que operam em Ituri”.
Os líderes rebeldes afirmam ter formado uma aliança para lutar pelos direitos dos habitantes das regiões de Ituri e do norte de Kivu. No entanto Bantariza disse que os rebeldes estavam no Uganda pedindo ao governo que interceda por eles junto do governo congolês, de modo que possam transmitir as suas preocupações a Kinshasa.
Segundo Bantariza os líderes rebeldes também denunciam ataques da MONUC contra as suas tropas e a detenção dos líderes. “Dissemos-lhes que as suas reivindicações seriam mais facilmente ouvidas se eles trabalhassem para ser parte do governo de Kinshasa”, concluiu.