Vai ser assinado a 15 de agosto um acordo de paz entre o governo e os rebeldes. Não é a primeira vez que anunciam um acordo, houve outras tentativas falhadas, o que explica o pouco entusiasmo.
Vai ser assinado a 15 de agosto um acordo de paz entre o governo e os rebeldes. Não é a primeira vez que anunciam um acordo, houve outras tentativas falhadas, o que explica o pouco entusiasmo. Os habitantes de Banda aceh não demonstram muito entusiasmo em relação ao acordo anunciado hoje, 18 de Julho, que visa pôr fim a 30 anos de guerra civil nesta província indonésia que foi devastada pelo tsunami de 26 de Dezembro.
ao contrário do acordo conseguido em 2002, que levou a população a invadir os vendedores de jornais sedentos de detalhes, o novo acordo não distraiu os habitantes da sua vida normal. a própria mesquita manteve a rotina previamente programada.
O acordo de 2002 falhou, com o governo e os rebeldes a acusarem-se mutuamente. Muitos temem que este novo acordo siga o mesmo caminho. “Tudo isto não passa de promessas, tal como as negociações anteriores”, disse Joni Sukandar, trabalhador de um jornal local, à Reuters. “Nós não somos a favor do governo ou dos rebeldes, somos em favor da paz. Mas independentemente da negociação há sempre um desacordo. Falam até aí, mas lutam para sair daí”.
as negociações de paz, que tiveram início em Janeiro em Helsínquia, na Finlândia, não puseram termo aos combates esporádicos em aceh. Em 30 anos de luta umas 12 mil pessoas, a maioria civis, perderam a vida.